Introdução
A
questão ambiental vem sendo considerada como cada vez mais urgente e importante
para a sociedade, pois o futuro da humanidade depende da relação estabelecida
entre a natureza e o uso pelo homem dos recursos naturais disponíveis.
O
lixo é considerado pelas pessoas como tudo aquilo que se joga fora e que não
tem mais serventia, porém se olharmos com cuidado, veremos que o lixo não é uma
massa indiscriminada de materiais.
Precisamos
ainda reformular nossa concepção a respeito do lixo. Não podemos continuar
pensando que o saco de lixo é o fim do problema, quando é apenas o começo. Não
podemos encarar o lixo como um “resto inútil”, e sim algo a ser transformado em
uma nova matéria prima para retornar ao ciclo produtível de forma salientar.
Partindo da análise
do panorama geral da situação do lixo rural no País, observou-se a ineficiência
do sistema atual, visto que uma parcela muito pequena da área rural brasileira
é atendida pelo sistema público de coleta de lixo, deixando muitos produtores à
mercê de técnicas de eliminação e/ou reutilização do lixo ineficientes e
perigosas para a produção, o ambiente e a saúde humana.
O lixo rural é o
resíduo da atividade agropecuária podendo conter, em sua composição, materiais
particulares a produção como defensivos, restos de culturas, dejetos animais
etc.
No entanto, a falta
de um sistema de descarte consolidado e eficiente em inúmeras localidades
rurais pode ocasionar sérios problemas ao ambiente, como a contaminação da água,
do solo e até dos alimentos produzidos nessas lavouras, refletindo também em
danos à qualidade de vida do ser humano.
O objetivo do
presente trabalho é verificar como é realizada a destinação do lixo em
comunidades rurais do Vale do Jiquiriçá.
Metodologia
O estudo foi
realizado a partir de diagnóstico após aplicação de questionário
semi-estruturado nas turmas do Curso
Técnico em Agropecuária na modalidade Proeja, Educação de Jovens e Adultos, na
Pedagogia de Alternância. Foram aplicados 20 questionários, conforme
metodologia proposta por Martins (2004). O questionário foi composto por
perguntas que indagavam os entrevistados sobre como é realizado o descarte do
lixo em sua residência e/ou comunidade, sendo importante salientar que todos
estes residem em zona rural e são estudantes do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia Baiano Campus Santa Inês.
Figura
I – Introdução da proposta a turma do Proeja. FONTE: Acervo do autor.
Figura
II e III – Estudantes respondendo ao questionário. Fonte: Acervo do autor.
Resultados e discussões
Após a coleta de dados,
realizamos a análise dos questionários, nos quais, obtivemos os seguintes
resultados, destacando as principais questões:
1. Existe
serviço de coleta de lixo?
2. O
que você e as outras pessoas da sua casa fazem com o lixo?
Conclusão
Concluímos que cerca
de 95% do lixo nas áreas investigados não há serviço adequado de coleta de
lixo. E a questão mais agravante é que resíduos tóxicos como embalagens de
agrotóxicos são descartados indiscriminadamente, o polui gravemente o ambiente
circundante e a própria comunidade. Para que o descarte e o reaproveitamento do
lixo tenha sucesso e contribua com o desenvolvimento sustentável, é preciso que
a população saiba destinar corretamente seus lixos e resíduos sólidos e
líquidos, e que os poderes públicos invistam na coleta e reciclagem não apenas
nas áreas urbanas, como também, nas zonas rurais, também carentes de atenção e
projetos para a questão do lixo. A grande questão que fica é saber como
desenvolver ações educativas eficientes capazes de conscientizar e alertar a
sociedade, através da qualificação dos sujeitos para que se viabilizem práticas
sustentáveis, sobre a importância de adotarem práticas ambientalmente corretas
no cotidiano visando um consumo que promova qualidade de vida aos cidadãos e ao
meio ambiente.
Referências
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e Estatística. In: Censo Demográfico
de 2000. <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 31 março de 2013.
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MARTINS, H.
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NORÕES,
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OLIVEIRA,
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Francisco Vieira Paiva. – Fortaleza: Edições Demócrito Rocha; Instituto Centro
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SZABÓ
Junior, Adalberto Mohai. Educação ambiental e gestão de resíduos.
Adalberto Mohai Szabó Junior. – 3. ed. – São Paulo: Rideel, 2010.
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